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Dia 5/22/2009 02:24:00 PM, por autor
Gastados os dedos, no segundo dia tudo foi diferente.
Resolvemos que assim não podia ser! Subimos em palanques por bairros a fio e, de modo que os ouvintes chorassem de tesão e horror, brandimos:
É ou não é ou não é ou não é? É claro que é!
Ao que fomos aplaudidos e vaiados sobejamente. Assim percebidos, resolvemos causar:
Que KU! O que dá do contato da linguagem com a antilinguagem?
Não responderam! Assubiaram, antes, a dança do créu. Tentamos por outras vias:
Que KU! Compraremos pornografias baratas, colaremos sobre elas palavras de enciclopédia e chacoalharemos tudo até descolar!
Não responderam! Dançaram, com leiautis, cada um no seu quadrado. Rebrandimos:
Que KU! Vamos todos a desforra: falemos as todas línguas do mundo!
Nisso, se viram, por alguma estranheza, identificados. E agonizaram conosco os mais diferentes e arbitrários vocabulários que um dia se viu.
Gozo geral nos banhou por seis edições. E descansamos na sétima.
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